Monet era criticado não apenas pelos temas, mas também por sua técnica, que escapava às convenções acadêmicas. Freqüentemente inspirado pelos mestres clássicos e em particular pelos espanhóis do Século de Ouro, Monet influenciou, entretanto, certos precursores do impressionismo, em virtude da pureza de sua abordagem. A esta sua liberação das associações literárias tradicionais, cômicas ou moralistas, com a pintura, deve o fato de ser considerado um dos fundadores da arte moderna.
Alguns comentários que surgiram no grupo, com a exposição das obras de Monet:
“Monet sempre me impressionou tal como outros artistas que estudei em História da Arte… é magnífico o espólio que eles deixaram para o mundo apesar da forma como foram tratados em vida, uns até passaram muito maus bocados para agora outros gozarem e enriquecerem à custa das suas obras.”
“A arte vai ser sempre bela e sempre fonte de desentendimento entre quem cria e os “ditos” críticos, como um dia um autor português disse, os grandes críticos da arte são aqueles que se sentiram frustrados por não conseguirem criar com autenticidade e, então, dedicaram-se a criticar as obras dos outros seja em que área artística for.” “Quem pinta nem sequer pensa se existe um crítico ou não apenas fá-lo por gosto e para se soltar livremente e isso é que é mais importante. Não concordo muito com a produção que hoje se faz em série de quadros apresentados como obras – para mim uma obra de arte é única – mas que são as máquinas que os produzem continuamente. Se por um lado é positivo porque qualquer pessoas as pode obter e ter em casa por se tornar mais barato e acessível, por outro banaliza um pouco a idéia do que é uma obra de arte. Eu diria que esses são mais o tipo de quadro decorativos, referente como o nome diz à arte decorativa mas, são anunciados como pinturas únicas que posteriormente vemos de novo várias repetições serem vendidas”.
Rosiléia Plaster Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário